sexta-feira, 11 de setembro de 2009

A boca de lobo - Segundo fragmento

Não suportei ver a carinha daquele infeliz. Peguei a minha garrafa de vodka barata e taquei em sua cabeça. O sangue jorrou cabeça abaixo quase que imediatamente. Com metade da garrafa ainda em mãos, surrei novamente sua cabeça até que todo o vidro se despedaçasse em seu crânio. Não poupei nenhum pedaçinho da garrafa. Cheguei até a me cortar. Quando vi que o sangue que escorria em meu braço era meu, fui tomado de um frenesi que até eu me assustei. Peguei o primeiro paralelepípedo que encontrei naquela rua abandonada, quase que invisível, e arremessei contra seu tórax desprotegido. Foi penoso ouvir seus gemidos de intensa dor, até hoje não sei se o desgraçado bateu as botas. Mais penoso ainda foi ver a bebida escorrer em direção ao bueiro. Se não estivesse empapada de sangue...

I.B.

Um comentário:

ra.quel passos disse...

kkkkkkkkkk Que dó ver o litro da vodka ser levado diretamente ao bueiro!!!! Rapaz..Se não tivesse com tanto sangue, dava pra levar fácil =) Agora, depois do paralelepípedo, você ainda acha que o pobre com o tórax desprotegido e cheio dos cacos e das dores não bateu as botas?! Tá certo. Talvez ele esteja te sacaneando pelas costas agora.. hehehe