Rolávamos violentamente de um lado para o outro. Parecia um combate, a batalha que enfim definiria o resultado daquela guerra. O bafo azedo exalava por todos os cantos daquele quarto escuro, os rugidos inebriados se desenrolavam longe daquela timidez usual. Pouco importava o que pensariam daquilo que se procedia, pouco importava o que não dizia respeito àquele quarto azedo e úmido. A umidade que era proveniente do intenso esforço físico, dos poros. As mãos mais se assemelhavam a garras, as pernas se contraíam progressivamente conforme os dois se projetavam um contra o outro. Era tudo de uma ternura varonil, típica dos famintos e insaciáveis. E tudo acabou em sangue e fezes.
I.B.
Um comentário:
Ouço essa casualidade sem pestanejar
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