segunda-feira, 20 de julho de 2009

Desaprendendo (vômito não cativante de palavras)


Se você se entrega inteiramente, entrega o que há de mais belo e sincero em você e não resta dúvidas disso, estará despido em uma noite fria à mercê do que farão com sua carcaça florescente. A ausência de dúvida confunde o indivíduo, ele se habitua com aquilo e quando menos percebe... Pluft! Não há mais nada. Tudo isso por que as pessoas não sabem amar, ou tem medo de amar, ou simplesmente não amam. Tapar buracos existenciais seria mais uma necessidade do que amor sincero. Existem uns que acreditam que amor é necessidade. Esses não sabem amar. Só as crianças sabem o que é amor, por que ainda não se queimaram com ele. Quando ele vem uma vez e lhe é tragado furiosamente, corremos um sério risco de desaprender o que seria isso. Eu soube. Pena que não sou mais uma criança.

O Lírio em pedaços

Um comentário:

Olhodolago disse...

Só não menospreze o meu amor.


O Lírio intacto.