segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Devaneio urbano II

Ela trepida lustrosa no breu de estrelas ofuscadas pelos postes, janelas e faróis obstinados. Adoro a forma como ela sorri sarcasticamente para mim, mas dessa vez permanecia absolutamente estática e redonda que chegava a duvidar se aquilo que incitava tanta vida, inspiração, era só um retrato pregado no teto de éter. Então, oque eu seria? Me vejo como um Truman sem um horizonte para poder dividir com um transeunte em um outro continente, desconecto e só, embora constantemente sob aquele olhar caolho, belo... Estático.
I.B.

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