Olhei para aqueles prédios do alto do viaduto. Um imenso paredão de concreto que ofusca e soterra e cala... Tanto fazem esses gigantescos inanimados... São tão belos prostrados no horizonte, tão tristes à noite e mais vívidos do que nunca... Suas luzes indo e vindo conforme o bailar de seus inquilinos. Os inquilinos! Sempre me esqueço desses indivíduos.
I.B.
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