Dor!
No peito, no ombro, no intangível
A dor com causa no invisível
Que faz a unha roer, que faz a vida ruir
Pervertida, sombria, e aguda
A dor no peito, que corta, que assusta
Me faz morar na agonia
Essa insônia, um sofrer óbvio
Melancolia, transtorno, ódio
É muita angústia, pouco pavio
Há pouco ar...
Eu senti medo e fiquei sóbrio
Eu senti ódio e fiquei bêbado
Frenético, louco e sem controle
Um pouco só
Um pouco zelo
Por pouco tive à mim mesmo
Por pouco
Pesadelo.
A dor no peito a que me entrego
A dor de medo do que quero
A dor que é pura fantasia
Que migra a carne quando penso
Que é desatino desatento
A dor que some quando eu rio
É pálida, sombria, é vazio
E põe a alma por um fio
Ao que me exponho em duvidar
Se viver é preciso
Se me é necessário
Allysson T.
Nenhum comentário:
Postar um comentário