sexta-feira, 26 de abril de 2013

Dor!


Dor!
No peito, no ombro, no intangível
A dor com causa no invisível
Que faz a unha roer, que faz a vida ruir

Pervertida, sombria, e aguda
A dor no peito, que corta, que assusta
Me faz morar na agonia

Essa insônia, um sofrer óbvio
Melancolia, transtorno, ódio
É muita angústia, pouco pavio
Há pouco ar...

Eu senti medo e fiquei sóbrio
Eu senti ódio e fiquei bêbado
Frenético, louco e sem controle

Um pouco só
Um pouco zelo
Por pouco tive à mim mesmo
Por pouco
Pesadelo.

A dor no peito a que me entrego
A dor de medo do que quero
A dor que é pura fantasia
Que migra a carne quando penso
Que é desatino desatento
A dor que some quando eu rio

É pálida, sombria, é vazio
E põe a alma por um fio
Ao que me exponho em duvidar

Se viver é preciso
Se me é necessário


Allysson T.

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