Deitado na cama após algumas muitas cervejas, procurava insistentemente por palavras que me lembrassem algo bom. Juro, pretendia realmente escrever um conto de fadas, com um céu azul e sem nuvens, com música e dança, e alegria! Só para variar. Um conto em que o príncipe era loiro e tinha olhos azuis. A princesa era uma donzela, e com um sorriso virginal saudava os servos que lhe recolhiam os excrementos. Hm, essa imagem não foi assim tão bonita... Pardonez moi, s’il vous plaît.
Fato é, essas palavras adocicadas, elas não vinham... Minha cabeça girava, fazendo ciclos não muito bem definidos, o que intensificava a sensação de mal-estar. Talvez ainda estivesse um tanto ébrio. Definitivamente, hoje não era o dia para escrever...
De repente, uma idéia fixa! Há, mas não posso revelá-la. Peço desculpas a vós, meus queridos. Tenho mais o que fazer: vou atrás da minha idéia fixa, executá-la. A essa altura, vocês já devem ter uma boa idéia de quem ou o quê passeia na minha mente nesse instante... É, hoje não é dia de escrever...
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