segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Dedal-de-dama


Tece esse vestido que me envolve Carolina
Abriga esse coleóptero de pouso desajeitado
Com essa fragrância nostálgica
Essa brisa doce que acalenta a alma
Flor que habita os corredores de trepadeiras
E justifica sua estadia perene naquele pedaço do mundo
Tropical, Marginal
Diferente das breves alamandas de tristes alamedas
Essa esboça um sorriso invisível, inaudível
Que só a parte interessante de sua cabeça poderia contemplar
Pobres daquelas criaturas mundanas, sem amor
A alma transpira
A alma respira
A alma
...
I.B.

2 comentários:

ra.quel passos disse...

..àlma...que toda essa essência se destine sem repudiar, sem pestanejar, diretamente ao acalanto da alma...e que assim o sempre seja.

Olhodolago disse...

Só pra constar em palavras corridas... Que isso enche minha alma de uma forma, tão sincera, leve, bonita...

A margem de várias interpretações, claro!
mas pra mim tem um significado tão direto... parece que se encaixa nos meus buracos, minhas tristezas. É o que faz sua palavra doce, amada, e essencial pra mim.



Estorou meu ego.