-"There's a reason for the 21st century. Not too sure, but I know that it's meant to be."
-Sei lá... Acho que você está superestimando o universo. Essa coisa de sempre haver uma razão para todas as coisas. Razão é uma invenção do homem, e o homem nunca criou nada que já não houvesse existido.
-Como assim? Você quer dizer que o universo é tão ignorante a ponto de não premeditar as nossas ações e suas consequências? E o que quer dizer com essa tal não-criação?
-É isso mesmo que eu disse. Tudo que acreditamos ter sido criado pela mente humana, na verdade só foi tirado, como posso dizer, de uma cartola. É isso! A cartola cósmica.
-Não consigo compreender nada do que está dizendo. Aonde quer chegar?
-Dentro de cada um de nós existe um porão, sotão, uma passagem para onde estão todas as coisas. É de lá que as tiramos, enfim, resgatamos. Algumas chegam a ficar bastante empoeiradas, relegadas ao tempo. Pobres coitadas. Todas as coisas são parte da mesma matéria, transfiguradas pela não-matéria que recolhemos do outro lado.
-É como música que se cata no vazio no momento do processo criativo. Interessante essa sua colocação.
-Olhe lá do outro lado da vitrine. Por que todos estão olhando para nós, incrédulos?
-Deve haver uma razão.
-Sempre há.
"Somos feitos da matéria de nossos sonhos". Shakespeare
I.B.
-Sei lá... Acho que você está superestimando o universo. Essa coisa de sempre haver uma razão para todas as coisas. Razão é uma invenção do homem, e o homem nunca criou nada que já não houvesse existido.
-Como assim? Você quer dizer que o universo é tão ignorante a ponto de não premeditar as nossas ações e suas consequências? E o que quer dizer com essa tal não-criação?
-É isso mesmo que eu disse. Tudo que acreditamos ter sido criado pela mente humana, na verdade só foi tirado, como posso dizer, de uma cartola. É isso! A cartola cósmica.
-Não consigo compreender nada do que está dizendo. Aonde quer chegar?
-Dentro de cada um de nós existe um porão, sotão, uma passagem para onde estão todas as coisas. É de lá que as tiramos, enfim, resgatamos. Algumas chegam a ficar bastante empoeiradas, relegadas ao tempo. Pobres coitadas. Todas as coisas são parte da mesma matéria, transfiguradas pela não-matéria que recolhemos do outro lado.
-É como música que se cata no vazio no momento do processo criativo. Interessante essa sua colocação.
-Olhe lá do outro lado da vitrine. Por que todos estão olhando para nós, incrédulos?
-Deve haver uma razão.
-Sempre há.
"Somos feitos da matéria de nossos sonhos". Shakespeare
I.B.
Nenhum comentário:
Postar um comentário