Ninguém verá como me prostrarei quando minha hora chegar
Nem minha própria morte da qual vou me antecipar
Me esconderei nas profundezas mais inacessíveis
Para que nem o esquecimento possa me achar
Não se ouvirá mais gritos, ritos e gargalhadas
Não se ouvirá mais nada
Enganarei a vida e os vivos
E me disseminarei como uma tosse em um minuto vão
Em um quarto surdo de uma mansão muda
Sem gritos, ritos e gargalhadas
Vou me mudar para longe e tão longe que nem lágrimas me farão homenagem
E nem canções me trarão do caixão
Para a companhia dos que ainda respiram, sofrem, fodem
Não restará nem o rabisco do meu risco
Nem o cisco do meu bem quisto e arisco ismo
Cisma
Ouros e tolos em toldos e
Vozes silvestres e falas arestas
De seres devassos e solos nefastos
E eu me enterro na terra que não pertence ao mundo
Chafurdo a lama que não é a morada dos porcos
E o spa dos elefantes
Eu sufoco nas veias do ostracismo
Nas páginas jamais escritas de um espectro da literatura
Serei a nota fantasma do rufar da bateria
Serei eu mesmo o companheiro do ponteiro
O ritmo do silêncio
O sêmen que desceu pelo ralo
O defunto sem cheiro
O tempo
Nem minha própria morte da qual vou me antecipar
Me esconderei nas profundezas mais inacessíveis
Para que nem o esquecimento possa me achar
Não se ouvirá mais gritos, ritos e gargalhadas
Não se ouvirá mais nada
Enganarei a vida e os vivos
E me disseminarei como uma tosse em um minuto vão
Em um quarto surdo de uma mansão muda
Sem gritos, ritos e gargalhadas
Vou me mudar para longe e tão longe que nem lágrimas me farão homenagem
E nem canções me trarão do caixão
Para a companhia dos que ainda respiram, sofrem, fodem
Não restará nem o rabisco do meu risco
Nem o cisco do meu bem quisto e arisco ismo
Cisma
Ouros e tolos em toldos e
Vozes silvestres e falas arestas
De seres devassos e solos nefastos
E eu me enterro na terra que não pertence ao mundo
Chafurdo a lama que não é a morada dos porcos
E o spa dos elefantes
Eu sufoco nas veias do ostracismo
Nas páginas jamais escritas de um espectro da literatura
Serei a nota fantasma do rufar da bateria
Serei eu mesmo o companheiro do ponteiro
O ritmo do silêncio
O sêmen que desceu pelo ralo
O defunto sem cheiro
O tempo